domingo, 10 de fevereiro de 2008

Trovante : Fim (Quando eu morrer)

Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.

1 comentário:

your poison melody disse...

importante referir que o magnifico poema é de mário de sá carneiro!!